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Para esta geração saber da importância dos seus ancestrais, pois também fizeram história, mesmo com os recursos existentes da época.

sábado, 11 de maio de 2019

A Lenda do Poço Azul


          Há tempo, mistérios rondam Rincão Seco, em Ibirubá.


          E para relatar um deles, a edição 120 da Revista Enfoque publicou "A Lenda do Poço Azul" uma narrativa sobre a fazenda dos irmãos André e Álvaro Lorenzoni.


                                                                                                  Lagoa



                   Na localidade existe um poço, um lago fabuloso, que está situado na beira de um mato nativo, lugar encantador e enigmático. 


                   Conforme contou o Sr. Álvaro, o poço sempre despertou a curiosidade das pessoas, por várias razões, entre elas, o azul atraente de suas águas, as pedras expelidas ocasionalmente e também por nunca ter secado.  


                 Quando a metragem foi realizada constatou-se ter 10 metros de largura, 20 metros de extensão e 5 metros de profundidade.



                                          


                    Um fato curioso observado: quando as águas da Barragem do Passo Real baixavam, as águas do Poço Azul borbulhavam.   


                 Na enchente de 2005, um lajeado próximo transbordou alagando as lavouras e também o Poço Azul causando uma grande explosão.


                   Na madrugada, o estouro foi assustador e deduziram que era no Poço Azul, mas só foram verificar pela manhã. Foi quando tiveram uma surpresa desagradável, ao observarem um cenário de destruição, blocos de argila, árvores quebradas e pedras por todos os lados, equivalente a 100 cargas de caminhão, algumas delas com cerca de 50 quilos, uma chapa de fogão a lenha, um quadro de bicicleta (deduz-se que estes dois objetos foram acumulados pela enxurrada do lageado) que saíram das águas da lagoa misteriosa, com muita pressão.


                                                                                    As pedras acumuladas as margens da Lagoa



             "Guardei por vários anos duas pedras de sal que juntei daquele pedregulho, mas infelizmente elas foram evaporando. Eu gostaria muito que o local recebesse uma atenção especial e fosse estudado profundamente por geólogos" comentou o Sr. Carlos Guilherme Schweig. 



             Após este acontecimento, o poço ficou maior e suas águas acinzentadas, mantendo-se incrivelmente no mesmo nível, inclusive em épocas de estiagem, intrigando principalmente os moradores mais antigos do lugarejo.



              O local tem acesso restrito e, por ser perigoso, a entrada somente é permitida com prévia autorização dos proprietários.   


                Busca-se respostas concretas para esses fenômenos estranhos que, por muito tempo foram tratados como lenda e até mesmo sobrenatural. 


                Seja uma falha geológica ou ligação com o Aquífero Guarani, o fato apresenta críticas e argumentos cujos conhecimentos não são aceitos pela comunidade científica.   


                Na maioria das vezes, o senso comum, formado pelo conjunto de crenças e opiniões, limita-se a tentar resolver a descrição que a natureza apresenta.  




Imagens e referências:  Revista Enfoque, Ibirubá - RS


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